Polícia desmonta cúpula do Comando Vermelho em megaoperação no Rio

A megaoperação policial batizada de “Operação Contenção”, que ocorreu recentemente nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, mobilizou cerca de 2.500 agentes contra o Comando Vermelho, o maior grupo criminoso do estado. A ação, considerada a mais letal da história do Rio, resultou em 121 mortes: 117 eram membros da facção armados e 4 eram policiais—sem registro de vítimas entre os moradores das comunidades. cnnbrasil+3

Apesar da complexidade do cenário de segurança pública fluminense, organizações de direitos humanos como Human Rights Watch, Rede de Observatórios da Segurança e até o Departamento de Direitos Humanos da ONU rapidamente condenaram a operação como “massacre” e “chacina”, exigindo investigações e responsabilização internacional das autoridades policiais. Estas entidades, no entanto, mantêm postura omissa diante do impacto cotidiano do crime organizado sobre os moradores locais, que convivem com extorsão, toque de recolher imposto por facções, fechamento de escolas, comércio paralisado por ordens de traficantes e constantes ameaças à integridade física e psicológica. cnnbrasil+6

A brutalidade criminosa é sistematicamente negligenciada nas cobranças internacionais. Não há manifestações da ONU ou da maioria das entidades ativistas quando moradores são obrigados a abandonar suas casas por causa de guerras de facção ou quando, por exemplo, dezenas de inocentes morrem vítimas de “balas perdidas” em tiroteios diários. O silêncio desses órgãos ante ao sofrimento comunitário, ao medo imposto pelo tráfico e à deterioração da vida pública nas favelas revela um viés ideológico e seletivo, focando críticas exclusivamente nas respostas policiais—mesmo quando estas preservam vidas do cidadão comum e miram criminosos fortemente armados. globo+2

Outro ponto central ignorado nas avaliações internacionais é que, na “Operação Contenção”, não houve registro de morte de civis, o que evidencia planejamento policial voltado para o enfrentamento direto a criminosos. Dos 121 mortos, apenas 4 eram agentes do Estado, o restante eram bandidos armados até com fuzis, que optaram por resistir à intervenção policial, expondo-se ao embate. A grande quantidade de mandados cumpridos, armas apreendidas e lideranças presas reflete o foco no desmonte estrutural do crime organizado, objetivo legítimo de qualquer Estado democrático. agenciabrasil.ebc+3

As críticas das entidades internacionais parecem desconsiderar, portanto, o contexto contemporâneo do Rio de Janeiro, onde a ausência do poder público em áreas dominadas por facções criminosas põe diariamente em risco a vida de milhões de moradores. Quando o Estado opta por agir, combatendo diretamente quadrilhas que desafiam leis e abalam a ordem pública, é acusado de “excessos” por setores que ignoram o custo humano do avanço do crime em favelas e periferias. globo+3

Enquanto comunidades continuam reféns de bandos armados, o debate sobre violência policial permanece sequestrado por narrativas unilaterais. Quem sofre nas mãos do tráfico segue invisível para as organizações de direitos humanos e para órgãos internacionais, que deveriam, ao invés de só condenar operações policiais, exigir também ações efetivas contra a expansão e impunidade das facções criminosas. Citam-se números sem analisar quem são as vítimas: nesta megaoperação, a polícia enfrentou bandidos armados e poucos agentes tombaram defendendo a lei. Os cidadãos de bem esperam justiça fortalecida contra o verdadeiro poder que ameaça suas vidas, e não apenas a criminalização da polícia em ações de combate direto ao tráfico. jornal.unesp+4

Assessoria Cidadão Alerta

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