Impactos das tarifas de Trump sobre o preço do aço e do alumínio no Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto em 10 de fevereiro de 2025, impondo tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para o país. Essa medida tem implicações significativas para o Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, exportando cerca de 18% de sua produção total de aço para lá [1][5].

Canadá e União Europeia classificaram as tarifas como “inaceitáveis” e “ruins para os negócios, piores para os consumidores “[1].

A medida pode levar à queda de preços e desemprego no setor siderúrgico brasileiro, segundo especialistas. A tarifa pode causar um aumento da oferta no mercado interno, potencialmente barateando os preços e estimulando a indústria nacional. No entanto, a presença do aço chinês no mercado brasileiro pode resultar em estoques parados e prejudicar as empresas [7].

Desafios para o Brasil
O Brasil terá que buscar diluir suas parcerias comerciais e não poderá mais depender tão fortemente do mercado americano. A busca por novos mercados será desafiadora devido à forte concorrência da China, que domina o mercado global de siderurgia e pode expandir sua presença em outros mercados (5).

O governo brasileiro está mapeando setores que podem ser afetados e considerando a elevação de tarifas e outras ferramentas econômicas para responder às tarifas de Trump. A Associação Brasileira do Alumínio (Abal) expressou preocupação com os efeitos indiretos, como o desvio de comércio e a concorrência desleal [2].

A economia brasileira deve crescer 2,02% em 2025, segundo projeções do mercado financeiro. No entanto, a inflação dos alimentos e a política tarifária de Trump podem impactar negativamente a economia, especialmente no setor de siderurgia [1].
Perspectivas para o Futuro: A política tarifária de Trump é parte de suas promessas de campanha para fortalecer a indústria americana, mas economistas e políticos debatem se essa abordagem pode prejudicar a economia dos EUA, já que parte do aumento das tarifas é pago pelos consumidores [1].

Em resumo, as tarifas de Trump sobre o aço e alumínio têm o potencial de reconfigurar a produção mundial de veículos e afetar diretamente as vendas das siderúrgicas brasileiras. O Brasil deve buscar novas parcerias comerciais e adotar medidas econômicas para mitigar os efeitos dessas tarifas, enquanto o governo americano continua a negociar com seus parceiros comerciais para evitar uma guerra comercial global [1][5].

Da Redação

REFERÊNCIAS
[1] https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/02/11/como-tarifas-de-trump-a-aco-e-aluminio-do-brasil-e-do-mundo-podem-prejudicar-economia-americana.ghtml
[2] https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/donald-trump-assina-decreto-para-tarifa-de-25-em-aco-e-aluminio/
[3] https://exame.com/mundo/trump-oficializa-tarifa-de-25-em-aco-e-aluminio-dizem-agencias-medida-afeta-brasil/
[4] https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/02/10/trump-assina-decreto-que-impoe-tarifas-de-25percent-para-importacoes-de-aco-e-aluminio.ghtml
[5] https://www.dw.com/pt-br/como-tarifas-de-trump-sobre-alum%C3%ADnio-e-a%C3%A7o-impactam-o-brasil/a-71564397
[6] https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2025-02/trump-eleva-para-25-tarifas-sobre-importacoes-de-aco-e-aluminio
[7] https://www.brasildefato.com.br/2025/02/11/tarifas-de-trump-sobre-aco-e-aluminio-podem-afetar-brasil-com-queda-de-preco-e-desemprego
[8] https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/02/10/taxacao-de-aco-pelos-eua-pode-reduzir-preco-do-produto-no-brasil.htm
[9] https://www.gazetadopovo.com.br/economia/trump-mira-na-china-com-tarifas-sobre-aco-e-aluminio-mas-pode-acertar-o-brasil/