COVID, todo cuidado é pouco
Enfrentar a pandemia da COVID-19 tem sido um desafio intenso, cercado de dúvidas e comportamentos polêmicos que nos fazem refletir sobre nossos caminhos como indivíduos e como sociedade. A existência do vírus e da doença é inegável, mas alguns insistem em ignorar ou minimizar esse fato, acreditando que estão imunes. O sistema de saúde entrou em colapso, sem profissionais e equipamentos suficientes para atender ao enorme número de doentes. Pessoas estão morrendo nos corredores dos hospitais, sem acesso a respiradores.
Como explicar festas e aglomerações quando as mutações do vírus estão ainda mais contagiosas, atingindo também os jovens e com consequências mais graves? E o que dizer daqueles que seguem trabalhando para garantir a subsistência, mas não adotam cuidados sanitários, colocando em risco colegas de trabalho e familiares? Como justificar as aglomerações nas calçadas em frente aos bares, sem máscaras? Se você pensa equivocadamente que está imune ao contágio, esteja disposto a assumir a responsabilidade de ser infectado. Faça um exame de consciência: sua certeza vale o risco daqueles que convivem com você direta e indiretamente?
Olhe para uma pessoa que você ama e sinta o coração tremer pela possibilidade de perdê-la. Considere que não são suas convicções que a protegerão, mas sim as ações comprovadamente eficazes. Muitas vidas já foram perdidas porque algumas pessoas não adotaram os procedimentos sanitários corretos. O vírus e a doença são reais, e estudos e descobertas estão sendo feitos para encontrar tratamentos efetivos e formas de prevenção. Tenha paciência e coragem. Não coloque em risco sua saúde e a de seus entes queridos.
Siga as medidas sanitárias, use medicamentos apenas por prescrição médica e vacine-se. Pense bem e assuma a responsabilidade que cada um de nós deve ter para que esse momento difícil termine.