A ética no estado brasileiro
A sociedade brasileira tem muitas demandas por reformas no estado. De fato, o estado é grande, caro e inchado, não atendendo às nossas necessidades básicas de segurança pública, educação de qualidade e saúde eficiente. Pagamos muitos impostos e recebemos pouco em troca. Entre as demandas estão as privatizações de empresas estatais e reformas no judiciário, legislativo e executivo, além de mudanças na forma de governo e na organização do estado como um todo.
Não discutiremos aqui a justiça dessas propostas, mas refletiremos sobre um ponto pouco lembrado: a ética. Imagine se funcionários públicos, empresários que fornecem bens e serviços ao estado e cidadãos em geral agissem de maneira ética, sem buscar vantagens pessoais a todo custo. Noventa por cento dos problemas do estado brasileiro seriam resolvidos sem mudar uma única letra das leis vigentes.
Agindo eticamente, não haveria conchavos, acordos subterrâneos ou leis absurdas que protegem corruptos. Banindo a parte ruim do “jeitinho brasileiro”, sobraria dinheiro no caixa do estado, poderíamos pagar menos impostos e melhorar nossa qualidade de vida, além de obter os serviços básicos que o estado nos deve, pois pagamos por isso.
Pense nisso na próxima vez que for tentado a pagar uma “caixinha” ao guarda de trânsito. Isso é tão corrupto quanto qualquer escândalo em Brasília. Seja um cidadão alerta, compartilhe e participe dos movimentos sociais. Juntos, podemos mais.