11 set 2019 Política

Amazônia em chamas

Apesar de fazendeiros do Pará terem declarado ao jornal Folha do Progresso em 10 de agosto que promoveriam o “Dia do Fogo”, a notícia só ganhou destaque quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrou, quatro dias depois, 400 focos de incêndio na região amazônica. Em setembro, o número de focos de calor ainda era 80% maior que no mesmo período do ano anterior, segundo o INPE.

As agências de notícias focaram em declarações polêmicas do governo, na ausência de profissionais na região e, mais tarde, em reprimendas internacionais à atuação brasileira no combate e prevenção do fogo, gerando controvérsias nos meios de comunicação. No entanto, pouca ênfase foi dada às ações governamentais, como as do Ministério da Defesa, que mobilizou 43 mil homens, dois aviões C-130 Hércules, brigadistas voluntários, militares estaduais e acionou as defesas civis. O Centro de Operações Conjuntas, funcionando 24 horas por dia, coordena as operações nos sete estados da Amazônia Legal com o suporte da Garantia da Lei e da Ordem Ambiental.

Sabemos que a região é alvo de interesses predatórios há décadas devido aos grandes recursos minerais, hídricos, fauna e flora, além da importância do ecossistema no aspecto global. A importância da Amazônia faz com que seja inevitável a influência e até mesmo a interferência internacional, envolvendo direitos de propriedade e controle e extração de recursos naturais.

É crucial manter o conceito de que a Amazônia é nossa e que as queimadas não podem servir como desculpa para importunação política e ameaça à soberania da nação. A prioridade é combater e punir os culpados, pois as ações criminosas continuam ocorrendo, apesar dos esforços dos três níveis de governo para reduzir essas estatísticas. Seja um cidadão alerta. Participe da nossa organização, não custa nada. Você receberá notícias em primeira mão que ajudarão a todos a melhorar o nosso país. Acesse o site cidadãoalerta.org.br, preencha o formulário e seja mais um cidadão alerta.